GIORGIO MORANDI
The soul is on the bottle
Living and working in a Bologna apartment that he shared with his three unmarried sisters, Morandi painted on models he kept all around the house: hundreds of bottles, boxes, jars, and vases… In these surroundings Morandi’s acted as a Zen master, using common objects that gave his paintings a poetic aura: “there is nothing more surreal, nothing more abstract than reality,” the painter once said…
…The objects in his paintings dissolve and reconstitute themselves before your eyes. Edges go wobbly, space pulsates. His art makes you sense Goethe's “mysterious power that all may feel and no philosophy can explain”. He painted things one sees all the time, yet portrayed things never seen before…
…Casual viewers might dismiss the narrow scope and subdued quality of Morandi's work as tedious, but a broad, fervent following has embraced those limits as virtues. The repetition offers insight into process and serves as a vehicle for a meditative, introspective practice...
…During the II World War the painter lived reclusive in Bologna. But he never stopped, even during the bad times, to sell his paintings. The curious thing is that he used to sell his paintings for a dollar a piece…
…Then someone told him that his works was selling very well in New York and that he´d been abused for the cheap price he sold them. So Morandi raised the price of his painting for two dollars a piece… What about that?
Giorgio Morandi (1890-1964)
THIS STORY by Roberta Lawson
This story has happened three hundred and ninety three times before. This story is going backwards. There is no such thing as backwards in this story. This story is opening out like an unfurling fist. This story is crying, fighting, blaspheming. This story is lighting a cigarette. This story is climbing back inside its mother. This story is stacked in an endless domino hallway of stories. This story is dusty. This story’s eyeballs are shimmering reflections off its wide-brimmed wine glass. This story began when a slippery oval chromosome opened up, oozed and slid in a languid swim towards its free-floating family. This story has always existed. This story is failing biology. This story is a poem. This story has a s-speech impediment which is why you might not understand it fully. This story has self-referential tendencies and narcissistic proclivities. This story is falling head-first into a mud-puddle. This story is almost drowning. This story is coughing up a placenta. This story is tied to all the other stories in the world via fallopian tubing. This story is choking. This story likes choking. This story died to save Jesus’ sins. This story observes Lent bi-yearly. This story rises like a phoenix. This story drags like a heavy foot. This story receives a black box of rose truffles tied with a cream silk ribbon. This story dives like a comma into sparkling Perrier pools. This story is happy sad elated despondent apathetic engaged unmoved lighting a cigarette. This story is premature, too mature, co-dependent, independent, malcontented, pixellated. This story surges from a glass walled slow-breath incubator. This story is the incubator of your thoughts. This story is climbing back inside its mother. This story dies and is climbed inside of. This story fits like a calfskin glove. This story is probably your story.
ESTA ESTÓRIA por Roberta Lawson
Esta estória aconteceu trezentas e noventa e três vezes antes. Esta estória está indo para trás. Não há nada parecido com andar para trás nesta estória. Esta estória está se revelando como um soco bem dado. Esta estória é choro, luta, blasfêmia. Esta estória está acendendo um cigarro. Esta estória está rastejando de volta para dentro de sua mãe. Esta estória está presa num corredor infinito de dominós feitos de estórias. Esta estória é empoeirada. Os globos oculares desta estória são reflexões cintilantes de uma garrafa de vinho. Esta estória começou quando um cromossomo oval escorregadio se abriu e, tenteante, deslizou em uma natação lânguida em direção à sua família flutuante. Esta estória sempre existiu. Esta estória está sacaneando a biologia. Esta estória é um poema. Esta estória tem uma falha de di-discurso para que você não a compreenda inteiramente. Esta estória tem tendências auto-referentes e proclames narcisísticos. Esta estória está caindo de cabeça numa poça de lama. Esta estória está quase se afogando. Esta estória está escarrando uma placenta. Esta estória é atada a todas as estórias do mundo através da tubo de Falópio. Esta estória é sufocante. Esta estória gosta de sufoco. Esta estória morreu pelos pecados de Jesus. Esta estória se repete bienalmente. Esta estória renasce como uma fênix. Esta estória arrasta com pé de chumbo. Esta estória ganhou uma caixa negra de trufas cor-de-rosa amarradas com uma fita de seda creme. Esta estória mergulha como uma vírgula numa luminosa piscina de água Perrier. Esta estória é feliz triste acoplada apática comprometida exaltada estática acendendo um cigarro. Esta estória é prematura, muito madura, co-dependente, independente, malversada, pixelantada. Esta estória surge de uma incubadora cercada de vidro de lenta-respiração. Esta estória é a incubadora de seus pensamentos. Esta estória está rastejando de volta para dentro de sua mãe. Esta estória morre e é fecundada por dentro. Esta estória cabe como uma luva de pelica. Esta estória é provavelmente a sua estória.
Roberta Lawson
It’s so marvelous to see young and talented people writing so well. Roberta
Lawson is a member of Outsiderwriters and Full of Crow, to mention only
these two sites that we also belong.
Muito bom ver pessoas jovens e talentosas escrevendo tão bem. Roberta
Lawson é participante do Outsiderwriters e do Full of Crow, apenas para
mencionar dois sites que participamos
Click for Mermaids Singing (Sereias Cantando) the site of Roberta Lawson