A
ARTE NA FUNILARIA
Começa
assim o descrito
Há
no ferro um conceito
Em
feitio quase concreto
Derrete
ao pleito do fogo
Faz
ali sustento perfeito
No
clarão do que existisse
Pode
sugar um ser que é ser
Ou
não ser o que é não ser
Falenas
em oficina própria
Ao
brilhar aço em latoarias
Filas
de carros na espera
Uma
placa na paineira lia
Bira
Abravanel Funilaria
Chapas
de aço na entrega
Fero
é o fogo em chafariz
Ali
não rege lição de lótus
Seu
Bira porto no asfalto
Sua
gravata borboleta voa
Línguas
de estrelas sopram
Chispas
do agir ao estanho
A
Arte possui abusado nariz
Faz
engendrar motor e luz
Movediça
no soprar braseira
Chapas
que sugerem Bienal
Azos
ao sagrar-se funileira
Beto
Palaio
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